sábado, 31 de março de 2012

O Livro dos Espíritos

O Livro dos Espíritos (Le Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec. É uma obra básica do espiritismo, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos por toda a Europa durante o século XIX.

Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.018 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema. As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro.

Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 501 itens. 

Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1018 perguntas e respostas.

A obra se divide em quatro "livros", como comumente se dividiam as obras filosóficas à época, que tratam respectivamente:

- Das causas primárias - abordando as noção de divindade, Criação e elementos fundamentais do Universo;
- Do mundo dos Espíritos - analisando a noção de Espírito e toda a série de imperativos que se ligam a esse conceito, a finalidade de sua existência, seu potencial de auto-aperfeiçoamento, sua pré e sua pós-existência e ainda as relações que estabelece com a matéria;
- Das leis morais - trabalhando com o conceito de Leis de ordem Moral a que estaria submetida toda a Criação, quais sejam as leis de: adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e justiça, amor e caridade;
- Das esperanças e consolações - concluindo com ponderações acerca do futuro do homem, seu estado após a morte, as alegrias e obstáculos que encontra no além-túmulo.

Em setembro de 1861 o Sr. Lachâtre encomenda, de Barcelona, 300 volumes de obras espíritas, dentre as quais o Livro dos Espíritos. Ao chegarem, os livros são apreendidos pelo bispo local, num episódio que ficou conhecido como Auto-de-fé de Barcelona. A sentença foi executada a 9 de outubro, data que marca a intolerância religiosa, reagindo contra a divulgação da Doutrina Espírita.

A 1 de maio de 1864 a Igreja Romana coloca a obra no Index - o catálogo das obras cuja leitura é vedada aos seus fiéis.

Fonte: Wikipédia

sábado, 24 de março de 2012

Tranquilizar-se em Deus

Não há quem percorra os caminhos da vida isento das dificuldades e situações desafiadoras. As vidas tranquilas, os cotidianos previsíveis também têm seus dias de dores, de problemas e de aflições.

Alguns surgem de repente, qual tsunami arrastando e arrasando tudo que aparentemente parecia tão em ordem. Outros se fazem tempestade de longo prazo, que se inicia lenta, ganhando força com o tempo e arrancando o que haja pela frente.

Não poucos, no mundo, enfrentam os mais graves desafios. Ora o companheiro, que parecia tão feliz ao nosso lado, decide romper laços construídos no tempo e se evadir do lar, buscando aventuras. Outros há que, em exame de saúde rotineiro, descobrem a doença invasiva, que já se instalou avassaladora. Tantos são aqueles que, sob os camartelos do clima, veem o lar, os amores, seus pertences serem levados de roldão em poucas horas, sobrando o vazio.

São as aflições do mundo, as dores da vida a nos acompanhar os dias de aprendizado. Todas, independentemente da forma que se apresentem, são as lições necessárias para nosso aprendizado. Dores são oportunidades da alma para a reflexão, o entendimento melhor dos porquês da vida. Mas onde as dores nos encontrem, não nos permitamos abraçar o desespero e o desânimo.

Deus será sempre o provedor maior nas dificuldades e o amparo constante ao nosso coração combalido. Se atravessamos dias difíceis, muitas vezes sob um silêncio dolorido e ignorado, amparemo-nos em Deus. Se sentirmos a solidão dolorida e imensa na alma, mesmo na multidão bulhenta que nos acompanha o caminhar, refugiemo-nos em Deus.

Se aflições nos tomam a alma, a rasgar-nos as fibras do sentimento, dilacerando-nos a intimidade, assosseguemo-nos em Deus. Se a consciência gritar, acusando-nos de erros perdidos no silêncio do tempo, mas que nos atormentam o caminhar, aconselhemo-nos com Deus. Ele será sempre o amparo perante as dores do mundo e o sustento nas necessidades mais íntimas.

Ao buscarmos Deus, seja qual for o nosso problema, ao tranquilizarmo-nos em Deus, hauriremos o de que necessitamos para enfrentar os desafios. E, por fim, recordemos, como nos ensinou Jesus, que mesmo um homem mau jamais daria uma serpente ao filho se esse lhe pedisse um pedaço de pão. Que dirá o Pai, que está nos céus, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos amados!

Ante os dissabores, mantenhamos nossa confiança em Deus que nos mantém a vida e nos guarda em Seu amor. Mesmo que as dores possam nos parecer além das forças, tenhamos a certeza de que o Pai amoroso e bom está atento. O que nos pareça excesso de sofrimento, logo mais, como tempestade de verão, se acalmará, permitindo-nos ver o céu claro das bênçãos celestes.

Redação do Momento Espírita.
Em 01.02.2012.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Paulo de Tarso

Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso e São Paulo, foi um dos mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento. 

A influência que exerceu no pensamento cristão, chamada de "paulinismo", foi fundamental por causa do seu papel como proeminente apóstolo do Cristianismo durante a propagação inicial do Evangelho pelo Império Romano.

Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém. De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco, numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa grande luz. Ficou cego, mas recuperou a visão após três dias e começou então a pregar o Cristianismo.

Juntamente com Simão Pedro e Tiago, o Justo, ele foi um dos mais proeminentes líderes do nascente cristianismo. Era também cidadão romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada.

Treze epístolas no Novo Testamento são atribuídas a Paulo, mas a sua autoria em sete delas é contestada por estudiosos modernos. Agostinho desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é baseada na fé e não nas "obras da Lei". A interpretação de Martinho Lutero das obras de Paulo influenciou fortemente sua doutrina de "sola fide".

A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua vida. Com suas atividades missionárias e obras, Paulo acabou transformando as crenças religiosas e a filosofia de toda a região da bacia do Mediterrâneo.

Sua liderança, influência e legado levaram à formação de comunidades dominadas por grupos gentios que adoravam o Deus de Israel, aderiam ao código moral judaico, mas que abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da Lei Mosaica por causa dos ensinamentos de Paulo sobre a vida e obra de Jesus e seu "Novo Testamento", fundamentados na morte de Jesus e na sua ressurreição.

A Bíblia não relata a morte de Paulo.


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 20 de março de 2012

Os espíritos Emmanuel e André Luiz

Emmanuel
Emmanuel
Emmanuel é o nome dado pelo médium espírita brasileiro Chico Xavier ao espírito a que atribui a autoria de boa parte de suas obras psicografadas. Esse espírito era apontado por Chico Xavier como seu orientador espiritual.

Há também um livro homônimo de Chico Xavier que leva a assinatura de Emmanuel, publicado em 1938. A obra mediúnica atribuída a Emmanuel é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas. São romances históricos, livros de aconselhamento espiritual, obras de exegese bíblica, etc.

Um espírito, que se identifica como "Emmanuel", assina uma mensagem ditada em Paris em 1861, intitulada "O Egoísmo", publicada no item 11 do capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, cuja primeira edição veio a público em abril de 1864. 

Quando indagado se Emmanuel era o mesmo espírito que assinou esta mensagem, o médium Francisco Cândido Xavier afirmou: "Creio que sim. Conservo para mim a certeza de que ele, Emmanuel, terá participado da equipe que colaborou na estrutura da codificação da Doutrina Espírita. A mensagem intitulada 'O Egoísmo', (...) em que se faz referência a Pilatos, é de autoria do nosso benfeitor espiritual, não tenho dúvidas a este respeito".

A primeira reencarnação de Emmanuel na Terra de que se tem notícia data do século IX a.C. Após essa, ainda há outras 9 relatadas, desde sacerdote egípcio a padre, entre os séculos XIX e XX. No fim do século XX, segundo informações do próprio Chico, Emmanuel reencarnou em uma cidade no interior de São Paulo em algum dia do ano 2000 e disse ainda afirmou que "todos iríamos reconhecê-lo".

André Luiz
André Luiz
André Luiz é o nome atribuído pelo médium brasileiro Francisco Cândido Xavier a um dos espíritos mais frequentes em sua obra psicografada.

Acerca da verdadeira identidade em vida da entidade espiritual, e sem esquecer que vários pormenores nas obras de André Luiz foram preventivamente alterados, existem várias teorias entre o movimento espírita brasileiro.

Uma das teorias sustenta que, em sua última encarnação, a entidade teria sido um médico brasileiro residente no Rio de Janeiro, e entre esses, citado o nome de Oswaldo Cruz. O parapsicólogo padre Oscar González Quevedo chegou a afirmar que o próprio espírito teria se identificado como "Cruz".

Uma leitura atenta da obra "Nosso Lar", aliada a algum conhecimento da biografia do cientista brasileiro, leva à constatação de que são personalidades distintas. André Luiz, em vida, fora filho de um comerciante, enquanto que Oswaldo Cruz era filho de Bento Gonçalves Cruz, médico veterano da Guerra do Paraguai.

Adicionalmente, recorde-se que Oswaldo Cruz desencarnou em 1917, vítima de insuficiência renal, sendo que André Luiz desencarnou em decorrência de oclusão intestinal e, tendo passado "mais de oito anos" nas regiões umbralinas, estava ainda se adaptando à vida em Nosso Lar, para onde acabara de ser levado, quando recebeu a notícia de que era agosto de 1939. Portanto, deve ter desencarnado por volta de 1929 ou 1930.

Segundo uma outra versão, André Luiz teria sido o também médico Carlos Chagas, este falecido em 1934, Contudo os dados biográficos do cientista e da entidade também não conferem. Carlos Chagas falecera motivado por um enfarto, e seu pai falecera quando este possuía apenas 4 anos de idade, diferente do relatado em seus livros, quando se remete ao convívio com seu pai durante a juventude.

De acordo com Luciano dos Anjos, afirma que o médico que se assina como André Luiz, era o carioca Dr. Faustino Esposel. Este, foi confirmado por Waldo Vieira e posteriormente pelo o médium Francisco Cândido Xavier, as únicas pessoas que sabiam o verdadeiro nome de André Luiz.

Este último foi, por dois mandatos na década de 1920, presidente do Clube de Regatas Flamengo.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 19 de março de 2012

Quem foi Chico Xavier

Chico Xavier (1968)
Francisco de Paula Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910  -  Uberaba, 30 de junho de 2002), foi um médium e um dos mais importantes divulgadores do espiritismo no Brasil. 

O seu nome de batismo Francisco de Paula Cândido, em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, foi substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1966, quando chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos.

Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica. Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

O jovem Francisco (sete anos), para ajudar nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta da casa. No ano de 1924, terminou o antigo curso primário e não mais voltou a estudar. Mudou de trabalho, empregando-se como caixeiro de venda, ainda em horários extensos.

Em 1927, então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália e se viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo.

No mês de maio desse mesmo ano, recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de propriedade de seu irmão. 

Em julho, por orientação dos espíritos seus mentores, iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo dezessete páginas. Nos quatro anos subsequentes, aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931.

Em 1932, foi publicado o Parnaso de Além-Túmulo pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira e causou espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o reconhecimento e a acusação de pastiche.

Em 1943, vem a público uma das obras mais populares da literatura espírita no país, o romance Nosso Lar, o mais vendido e divulgado da extensa obra do médium, que no ano de 2010 se tornou um filme. Esse é o primeiro de uma série de livros cuja autoria é atribuída ao espírito André Luiz.

Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e em que o país estivesse em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol daquele ano no dia de seu falecimento (Chico morreu cerca de dez horas após a partida Brasil x Alemanha).

O médium faleceu aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002.

Fonte: Wikipédia

domingo, 18 de março de 2012

Quem foi Allan Kardec

Allan Kardec 
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.

Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.

Estudou na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça, tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.

Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.

Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".

A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros.

Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.

As materias que lecionou como pedagogo são: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.

O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".

No 4º Congresso Mundial em Paris (2004), o médium brasileiro Divaldo Pereira Franco psicografou uma mensagem atribuída ao espírito de León Denis em francês (invertida) declarando que Allan Kardec fora a reencarnação de Jan Hus, um reformador religioso do século XV. 

Esta informação já foi dada em diversas fontes diferentes, o que está de acordo com o Controle Universal do Ensino dos Espíritos, que Kardec definiu da seguinte forma: "uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos - a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."

Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores atraves da Revista Espirita Ou Jornal de Estudos Psicologicos. 

Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo. 

Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos, Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

Fonte: Wikipédia

sábado, 17 de março de 2012

A Doutrina Espírita

O Livro dos Espíritos
Doutrina espírita, espiritismo ou kardecismo, segundo a definição de seu codificador, o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail - que adotou o pseudônimo Allan Kardec - é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. A doutrina espírita é baseada nos cinco livros da Codificação Espírita escrita por Allan Kardec, descrevendo sessões em que ele diz ter observado uma série de fenômenos que atribuiu à inteligência incorpórea (espíritos). 

Sua premissa da comunicação do espírito nunca foi validada por cientistas que estudaram os fenômenos. Seu trabalho foi posteriormente prorrogado por escritores como Léon Denis, Arthur Conan Doyle, Camille Flammarion, Ernesto Bozzano, Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Waldo Vieira, Johannes Greber e outros. A doutrina espírita é por muitos dita ser uma ciência, e por tal faz-se necessário esclarecimentos quanto ao termo a fim de evidenciar que este é, neste caso, utilizado em sentido lato e não estrito. 

A doutrina espírita não é, pois, uma cadeira científica em estricto sensu, como são a exemplo a física, a biologia e a química, ou mesmo uma área científica em estrito sensu. Entre os cientistas que dedicaram-se à pesquisa de comunicação com os espíritos citam-se frequentemente: William Crookes, Michael Faraday, A. Russel Wallace, Cromwel Varley, Oliver Lodge, William Barret, Frederico Myers, A.Morgan, Ernesto Bozzano, entre outros.

Contudo, valendo-se de metologia própria que quando não abandona algumas premissas base do método científico certamente o extrapola e por tal também o limite do que se denomina ciência, os estudos acerca dos espíritos e das evidências que estes afirmam corroborar sua existência foram continuados por muitos, encontrando-se estes frequentemente relatados na obra de Kardec e na doutrina espírita, além de também encontrarem-se presentes em um grande número de outras religiões ou doutrinas similares. 

A doutrina espírita em particular configura-se em verdade como a área de estudos que engloba muitos dos preceitos da ciência, contudo também preceitos significativos da filosofia e sobretudo da religião - neste caso a cristã. Buscando em princípio a co-harmonia entre estes, caracterizá-la como completamente inclusa em uma de suas partes não se mostra, notoriamente, adequado.

O Espiritismo tem expandido-se muito e hoje conta com um número expressivo de adeptos em muitos países em todo o mundo, incluindo Espanha, Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Argentina, Portugal e especialmente em alguns países americanos, como Cuba, Jamaica e Brasil, que tem uma das maiores proporções e o maior número de seguidores do espiritismo em sua população.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 16 de março de 2012

Introdução ao Espiritismo

Olá visitante, tudo bem?!

Estou começando a ler um livro chamdo O Livro dos Espíritos Para a Juventude. Estou hoje começando a página 116, 15º Serão, e tenho que cconfessar que estou gostando muito do que estou lendo.

Decidi então, fazer este blog e dividir com você minhas leituras e experiências. Assim espero poder espalhar esses sábios ensinamentos que a doutrina espírita nos traz para podermos evoluir, ajudar nossos irmãos a evoluir e dessa forma chegar a perfeição espiritual, conforme a vontade de Deus.

Seja bem-vindo!

Allan Kardec, Emmanuel (espírito), Léon Denis e Chico Xavier.